Amanhã

A paixão é o fogo da minha razão

Penetro em seus olhos, restringindo-me,

Das garras do impulso da emoção

Torno-me um colecionador

Mantedor de lindos momentos

Simples, puros, claros mas condenados

Ventos da minha razão

Bloqueados, julgados mas sinceros

Fazem-me querer subir por estas paredes

Nem que o preço seja sua mentira

Cairei com mais uma emoção

Por este caminho das rotinas

Seu sorriso fecha o caminho da desilusão

Mantenho-me a procura de desvendar o seu coração.

Antes que me condene ao amargo do “SE”.

Bruno de Pádua

02-10-2010

Bruno P S Salgado
Enviado por Bruno P S Salgado em 04/10/2010
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