Amanhã
A paixão é o fogo da minha razão
Penetro em seus olhos, restringindo-me,
Das garras do impulso da emoção
Torno-me um colecionador
Mantedor de lindos momentos
Simples, puros, claros mas condenados
Ventos da minha razão
Bloqueados, julgados mas sinceros
Fazem-me querer subir por estas paredes
Nem que o preço seja sua mentira
Cairei com mais uma emoção
Por este caminho das rotinas
Seu sorriso fecha o caminho da desilusão
Mantenho-me a procura de desvendar o seu coração.
Antes que me condene ao amargo do “SE”.
Bruno de Pádua
02-10-2010