A minha tortura

Às vezes me pede, me implora

Condena-me pelo esquecimento

Usurpa de mim a minha própria alma

Que sedenta de ti, se põe a vagar

Meu delírio aumenta a cada dia

Ouço a tua voz em meio à calmaria

E a vida suspende-se por instantes

Buscando tua imagem em tempos distantes

Maldita ilusão que se apodera de mim!

Se teu corpo sedento de amor não me procura

Sua boca perfeita não pertence a mim

São deleites de outrora, a minha tortura

A sensatez há muito me abandonou

Enquanto me perco nos teus olhos

E finjo não mais te amar

Meu coração se desespera, querendo te encontrar

Isabela Faeco
Enviado por Isabela Faeco em 04/10/2010
Código do texto: T2536346
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