Cinco minutos e a folha em branco
O olhar em branco se perdendo
Sem saber exatamente o que dizer
O branco do papel, um silêncio
Um poema se calou
Ou toda uma poesia morreu
Na mais inoportuna hora
Meu olhar perdeu-se no branco
A mão hesitou macular a brancura
Tão imensa de todo esse silêncio...
Tudo tão branco e assim tão escuro
Tudo assim tão vazio e silencioso
Eu te amo muito!
Mancho a brancura do papel
Mancho o silêncio absoluto
Agora, na mais oportuna hora
Agora que no lá fora
Meu grito se perde na imensidão
Imensidão tão branca do papel...
Eu te amo muito desde sempre!
Digo agora enquanto estou vivo
E enquanto viver vale a pena!
Marcos Lizardo
Enviado por Marcos Lizardo em 03/10/2010
Reeditado em 01/08/2021
Código do texto: T2536039
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2010. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.