Nos Meus Sonhos…
Andava perdido em culpas
E desculpas
Que deveria ter
Deveria dar
Quando acordasse
Mas eu não queria
Nem devia despertar
Porque apenas nos tais sonhos
Contigo
De uma forma concisa
E concreta
Conseguia estar
Juntos
Sem um de nós
Do outro se afastar…
E sendo os sonhos
O campo de uma certa irrealidade
Onde domina e predomina o subconsciente
Entidade suprema
Que condiciona a nossa existência
Mas que por vezes
Não sabemos controlar
E quando nós nos apercebemos de tal
Desconhecemos
Como com tal lidar
Nesses sonhos
Sei
Que era institucionalizado
O nosso Reino dos Céus
Onde o calor dos outros corpos
Era único
Era o Teu…
Até ao Dia dos Dias
Em que dessa letargia
Decidi acordar
Decidi que era o tempo
Da Realidade Lúcida
Imperar
Que era chegada a altura
De tornar o que sonhava em realidade
E avisei-te de tal
Com uma certa antecipação
Com aviso registado
No qual não acusei a recepção
E estou por Aqui
Á tua espera
Porque tornei esses sonhos
Na mais pura Felicidade
Estou à tua Espera
Sem saber se vens
Sem saber se para nós
É demasiado Tarde…
Nos Meus, nos Nossos Sonhos…