BELA E FERA
Filha da mata e livre,
Simples de pés descalço,
Cabelos longos esvoaçantes,
Olhos que brilham como diamantes.
Sorriso largo que sobram os dentes,
Nem muito doce e nem tão amargo,
O beijo desses lábios cobiçados,
Lábios carnudos e desenhados.
Tem que conquistar o beijo dela,
Para roubar tem que ter coragem,
A fera pode ferir o peito,
Corre risco até de “morte”!
O brilho faz parte da natureza da mulher,
Jamais será mansinha, pois selvagem ela é,
Mas ama de toda alma se confiança tiver.
Sentindo-se enganada é fera que fere,
É um Dom Juan?
Corra se puder!