ESCRAVA
ESCRAVA
Vejo-me escrava,
Refém das tuas fantasias,
E que não chegue o dia
Da minha liberdade...
Quero estar no mais profundo
Do teu calabouço, e sofrer
Os açoites da tua insanidade
Quando o desejo me queimar o ventre.
Na verdade, tu és o refrigério
Para o meu fogo de amor!
Loucamente me farto de ti
Atraída pelo teu exótico sabor...
E que o meu pecado não me condene,
Pois perene será o meu amor
Vestindo a cor da paixão
E aquecido pelo fogo do teu calor!