Pão de Queijo.
Uma chance, uma chalana,
Um luar, proa a deslizar,
Um sotaque mineiro, dizendo me amar,
Não nas palavras, mas no olhar.
Segue o barco, rompendo o preto do rio,
Segue a esperança do coração sem brio
Fica longe aquela saudade,
Desfaz qualquer maldade.
Da janela em frente à cama
Releio as cartas, revejo o drama
De sonhar com o suave barco
Que em minha mente insiste em navegar.
Luís Carlos Costa - 07/2006