ABRAÇO

ABRAÇO

Ah alento, que alento

Que alimento esse sentimento

Porque fostes? Porque fostes?

Correndo, correndo

Às gargalhadas ao sol daquele momento

Entre as acácias e chorões

Ah que alento, que alento

A lembrança do abraço

Do vai e vem de teus braços

Brinca, brinca

Ria, ria e aquele abraço

Dentro da minha lembrança

nada mais é tão bonito

Do que aquele jardim

Meu paraíso de mãe

de uma rosa desabrochando

Um beija-flor beijoqueiro

Porque não? Porque não?

Te ver assim olhando

O céu azulado, a ciranda de estrelas

e rias apontando ser uma delas

Qual seria? Qual seria?

E rias, rias

Ah alento, que alento

Sem lamento, mas contentamento

ser ponta estelar de uma delas

Porque há o dedo, há o dedo

A tocar o meu sorrindo

Com todo amor

Com todo amor

Sempre correndo

Cíntia Thomé

Cíntia Thomé
Enviado por Cíntia Thomé em 02/10/2010
Código do texto: T2533978
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