FAZENDO AMOR

Como a luz mansa, seu olhar sereno

é meu veneno que embriaga e cura.

Tal qual a água, que da fonte pura,

rola e dança, foge e descansa...

Amemos.

Tal qual um beijo, seu toque ameno...

Não menos os encantos e a doçura.

Toque teus seios, minha mão procura

dar razão à ilusão...

Amemos.

Aí, escondo não sei quê... tremendo.

E me espanto porque então tivemos

sabedoria insana... natural loucura

que me assanha e me faz pequeno...

Um tom de mágoa, ilustre veneno,

Que me embriaga...

Afoga, afaga... e cura!

Clodoaldo Dias dos Reis

Dias Reis
Enviado por Dias Reis em 01/10/2010
Código do texto: T2532222