FARDO PESADO

FARDO PESADO

Sua repentina desligada,

Sem adeus, para não voltar,

Deixou-me um fardo pesado

De “ruins” para eu carregar.

Não pensou duas vezes e se foi.

Esqueceu da minha fragilidade

E das noites que seriam negras.

Nos dias, deixou só a maldade...

Doa a quem doer, dane-se...

Não deu a mínima e foi embora.

Dissimilou sua partida e saiu;

Na manhã, não vi você na aurora.

Veio o desespero, depois o choro.

Tremi! As pernas bambearam.

Senti falta de chão aos meus pés:

Corpo e alma desbarrancaram.

Quando me recuperei do impacto,

Senti os meus braços pesados:

O fardo da vida, de coisas ruins,

Estava amarrotado, muito carregado...

Benjamines

Benjamines
Enviado por Benjamines em 01/10/2010
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