Bravura, Meu Amor, isto para mim é Bravura…
Olharmo-nos nos olhos
E dizer que nos amamos
Recusar as trevas
De uma certa e incerta negação
Deixar respirar livremente a Alma
Deixar falar sem barreiras o Coração…
Negarmos as palavras tristes
Não porque elas não existam
Mas porque não possuem
Qualquer tipo de importância
Dar livre curso aos sorrisos
Inocentes
Que perdemos no final da infância…
Ressuscitar a criança que há em nós
Deixar que ela se exprima
No seu máximo
E belo esplendor
Deixar que o prazer
Pelo simples prazer de existir
De gostarmos um do outro
Se sobreponha a qualquer espécie de dor…
E assim sabermos
Assim sentirmos
Que esta clarividência de afectos
Esta forma de agir
É a qual
Nos sentimos mais adequados
Mais realizados
Mais felizes
Porque seguimos a nossa verdade
Sem receio de a mostrar
Porque esta
É e sempre será
A nossa forma de Amar…
Bravura, Meu Amor, isto para mim é Bravura…