SÓ DE NÓS DOIS

Noites que foram só de nós dois,
noites que estou aqui a recordar,
não importa o que aconteceu depois,
quando, desapareceu nosso luar.

Nesse mundo ermo e de escuridão,
quando só, atravessava a solidão,
por um caminho que não tinha fim...
Sentia, que lentamente passava,
percebi que com tristeza me olhava,
talvez, sentisse poena de mim.

Noite, que com ela tanto falava,
mas em palavras nada te dizia,
e muito certo, que comunicava
 lendo, a mensagem da poesia.

Na noite a alma no infinito se lança,
não aceitando a minha andança,
por trilhas, sem rumo, ao léu...
Saio procurando a noite escura,
que combina com minha desventura,
andam comigo, as estrelas do céu...

GIL DE OLIVE
Enviado por GIL DE OLIVE em 29/09/2010
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