Há Um Poema, Haverá Sempre Um Poema…
Que escrevo quando o tempo me consome
Mesmo quando não tenho tempo
Que escrevo em qualquer lado
Tenho mesmo sempre de o escrever
Porque por vezes
Se calhar demasiadas
Encontro na poesia
Uma forma de te Ver…
E assim as palavras fluem
Como um rio
Que passa por mim
Que passa por nós
Não aquilo que somos
Mas que poderemos ser
Porque o presente
São águas demasiado turvas
Onde demasiadas vezes
Como o risco desnecessário de Te Perder…
E há outro motivo
Aquele
De apesar de nada perceber de poesia
Da sua morfologia
Do seu sentido
Das suas regras
De tudo o que deveria ser um poema
Mas escrevo
Sempre escreverei
Porque quando o faço
A minha alma se engrandece
A minha alma sobe aos céus
E toca na impossibilidade teórica das Estrelas
Eu escrevo
Porque quando tal liberdade criativa exerço
Meu Amor
Ficas ainda mais Bela…
Há Um Poema, Haverá Sempre Um Poema…