A Musa Sem Nome

Seus cabelos do mais profundo ébano e

seus lábios levemente rosados, lembram-me,

acho, que do entardecer quando o sol se despede

dando lugar a sua irmã lunar.

Seus olhos castanhos parecem mudar de cor,

como fossem o próprio brilho das estrelas

num céu menosprezado ingratamente.

E nessa criatura deposita-se todo o meu

interesse e todo meu coração.

Mesmo sem ter conhecimento do nome de tal anjo,

creio eu que talvez tamanha beleza seja dotada

apenas do inominável, e me pergunto:

Que imortal ousaria criar tamanha perfeição,

em um mundo tão cego?

Giomar Rodrigues
Enviado por Giomar Rodrigues em 27/09/2010
Reeditado em 28/09/2010
Código do texto: T2524024
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