Amo-te...
Amo-te...
Basta apenas um toque...
O telefone insiste e trazer-me você,
Voz grave e ao mesmo tempo suave
Palavras que acariciam apesar da distância
Sábios momentos nos aguardam...
A chuva tão esperada, faz um convite
A penumbra na janela chama a noite
E escorrem lentamente na vidraça a chuva
Que com sua suavidade nos envolve...
Tudo lá fora torna-se indiferente
Aquele cachorro vadio em busca de abrigo
O transeunte caminha sem destino...
O pássaro que canta alegremente
A caminho de seu ninho...
E neste ninho só meu e seu...
Perdidos em meio ao nosso amor,
Nos tornamos nós.