Não!

Não! Sozinha, outra vez, não!

Justo quando o relógio marca 6:22;

a hora de amanhecer silenciosamente entre a vastidão que me espera.

a glória do momento; silêncio eterno, e corta minh'alma o grito dos feirantes.

que grande e sonoro ódio mortal devora-me o espírito exausto!

que imenso vazio é encontrar-me nua sem teu corpo para cobrir-me inteira.

quadras e quadras distantes...

uma vida para ser gasta. noites de lágrimas. noites e madrugadas.

ouça-me, agora, que eu falo branda: quero deitar-me ao teu lado e morrer de AMOR.

por anos e anos!

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Não, sozinha, outra noite, não!

Anna Beatriz Figueiredo
Enviado por Anna Beatriz Figueiredo em 26/09/2010
Código do texto: T2521453
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