Bem-que-me-vês...

Em versos embreagados pelas linhas de um futuro...

Chega logo, passa/tempo... Chego à arte do relógio... Outro invento.

Vem, em sintonia, dos nossos dias... Cata-vento.

Passo, nas curvas da minha dança... Das flores nos cabelos... Ao teu direcionar os movimentos... Contra-dança.

Amor... Envolvimento...

Bem-que-me-vês na retina das lembranças...

Sempre belo o amar aos cubinhos... Sempre Linda às palavras livres.

O segurar das mãos... E circular nas veias... Para sempre.

As linhas ciganas rabiscadas de escolhas... Eu risco e rascunho a minha fonte... Amor meu.





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