Quero o Amanhã!
Os ponteiros se arrastam;
As horas timam em não passar.
Cada segundo é um faca;
Que corre a me golpear.
Sob minha vista , vejo um emaranhado;
Tempos, lembranças e dores se confundem.
Eu não sei mais quem sou;
Para que somente o tempo passado é que me entende.
O ontem e o hoje;
O que não tem futuro.
Estou preso nas batidas do relógio;
que me cercam feito resistentes muros.
Eu vivo no ontem;
Mas o que eu quero é o Amanhã.
Que barulho é esse porêm;
Infelizmente são as horas que me detem.
O que eu vejo no amanhã? Você!