O Último Romântico

Já não sei se te amo ou se te odeio

Mas sei que sempre estou a te amar mais

Mesmo quando a tua indiferença me cala no peito o teu nome

E desta ausência o vazio toma seu espaço

Me torno eu sem você...você por ai...

Tento esquecer o hábito de pensar em nós dois

Não quero mais mentir para mim mesmo

Que um dia tudo será diferente

O seu preconceito separou você de mim

Você me provocou desejo e te devorei

Detalhe a detalhe teu.

Quis estar sempre onde você estava

Deseja o teu silêncio ou ouvir a tua voz cheia de malícia

E de humor tênue.

Queria um abraço teu

Tocar teu rosto

Sentir a tua pele na minha.

No meu peito meu coração bate pelo teu nome

Toda vez que te vejo

Parece sempre uma primeira vez,

Continuação do começo em uma espera de sempre repetir-se.

Mas iniciamos pelo fim,

Quando quase me convenci que de um mesmo amor

Há uma forma diferente de senti-lo

Mas é que me acostumei a tanto amar-te do meu jeito

Que pensei que o meu amor era verdadeiro.

Fellipe de Sousa
Enviado por Fellipe de Sousa em 24/09/2010
Reeditado em 05/06/2011
Código do texto: T2517463
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