Criolina, Capitulina, Girondina, Cartolina e Calourina tanto faz.

Triunfo.

Lei!

Tanto faz...

Já faz, mudou, interpretou, girou, tombou o capote e levou a paz.

Já se configurou amor platônico, parede, comigo sagaz!

Pô-lo-ei a salvo, suicida do intérprete.

Sua dança, magia cravo, luta, anemia, espatifará!

Sou teu novamente, pelo teu rosto deusa contente, rei posto colocará.

Em teu braço esparso, "hasta" suma interpretação!

Escopo, doença infligida, buraco de avestruz.

Teu corpo, carinho eterno pela graça compreensão;

Graça de vida, magia que sorriso a obra reluz.

Pois bem, brota-lhe sorriso humilde em riso da face.

Pode nascer novamente, pelo por, pela nascente, agora terror!

Não se compra, não se esmiúça, este empasse, pelo sorriso a se opor.

Criolina, Capitulina, Girondina, Cartolina, tanto faz.

O riso comove alqueires dos pastos, que são brandos e tantos mais!

Fazem-se traiçoeiros, voam junto aos carniceiros, a modo sagaz.

Teu codinome, por Cazuza é excelso beija-flor;

já não sorrio por ti, deixo por detrás cabreiro, grosso rancor.

Volta-me aquela música;

silêncio e amor.

Palavras se matam e revivem no meu inconsciente.

Compreensão, desdenho, aversão ao complacente...

Te querer mais que o ouro, por a vida um alicerce.

Você, tanto faz nomeada, garota de tupã amada, quer nascer.

Morre.

Nasce.

Ressurge.

Ora apaga, talvez clareia.

Te desmente, amor não é brincadeira.

Alexandre Bonilha
Enviado por Alexandre Bonilha em 24/09/2010
Reeditado em 31/12/2012
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