AMOR QUE PLANTAMOS
Quando não mais senti vida, encontrei seus olhos...
Mesmo numa terra árida, procurei o solo fértil
E plantei-o, com todo meu amor,
Quando seu amor por mim, você declarou.
Cultivei as cores, plantei suas palavras,
Espalhei em poesias...
Entendi suas buscas, compreendi seus momentos,
Deixei exalar todo seu perfume, minha essência.
Apaguei-me no silêncio...
E todos viram como era bela a luz que se fazia,
Mas dentre tantas flores, foi crescendo o seu jardim
E você não percebeu que esta flor, escondida, sofria.
Cada nascer do sol esperei por você,
Cada pétala sua caída e entregue a todos,
Eu peguei e guardei uma a uma, num livro só para mim.
Esta flor não morreu...
Fiz do livro páginas perfumadas do amor que senti.
Minha alma, espirituosamente, entregou-lhe
A liberdade de prosseguir sem mim,
Pois quando se ama, se eterniza,
Mesmo que não seja nesta vida.
Adriana Leal
Revisado por Marcia Mattoso
Quando não mais senti vida, encontrei seus olhos...
Mesmo numa terra árida, procurei o solo fértil
E plantei-o, com todo meu amor,
Quando seu amor por mim, você declarou.
Cultivei as cores, plantei suas palavras,
Espalhei em poesias...
Entendi suas buscas, compreendi seus momentos,
Deixei exalar todo seu perfume, minha essência.
Apaguei-me no silêncio...
E todos viram como era bela a luz que se fazia,
Mas dentre tantas flores, foi crescendo o seu jardim
E você não percebeu que esta flor, escondida, sofria.
Cada nascer do sol esperei por você,
Cada pétala sua caída e entregue a todos,
Eu peguei e guardei uma a uma, num livro só para mim.
Esta flor não morreu...
Fiz do livro páginas perfumadas do amor que senti.
Minha alma, espirituosamente, entregou-lhe
A liberdade de prosseguir sem mim,
Pois quando se ama, se eterniza,
Mesmo que não seja nesta vida.
Adriana Leal
Revisado por Marcia Mattoso