Mentiras
Mentiras
Do pó da areia em minhas mãos
Assopro leve pra ver voar
Figuras se formam e se mesclam
Dois seres na vida se lançam
Da vida, convivência se cria
Eterno suportar-se
Complicam-se ao olhar
Agora unidos abraçam-se
Lágrimas da poeira
E agora o que parecem mostrar?
Era amor?
Era paixão?
União?
O que mais?
Era mentira
Era uma plena mentira
Fugir da solidão para em base
Esconder-se atrás de outro alguém
Foram se usar de escudo
Foi disfarçar tudo de alegria
Mascarar a vida de sorriso
Dizer que toda a palavra é poesia
Mas se não é?
Não era o que queria
Era amor e era sincero
Mas acabou
Era mentira
Os seres de areia
Tão frágeis
Sob as bases de mentiras
Juntos e
Separados
Afundaram-se