A palavra é doce, como mel a ambrosia!
Que sola na brisa morna, arestas a maresia...
Se me amas... O dizer do amor é poesia!
É sonata do zéfiro pra Duna luzida
como eu, a perfeita amante ao luar reluz e versa que é vida! Luzes que permeiam os contornos emocionais
dela e meu... Se me amas, perpetua-me no lume que a ti compraz. Entrega-te a esse amor sem temer o que do amor é voraz! Não permita procelas trazidas no mudar o vento sagaz, desarvore o senso, recitando que um dia me amarás... O verbo precipita no presente, eu amo! Se amou no passado como tanto amei, no futuro também a ti amarei! Como o mar, amam as lousas, os luares ontem cintilados que não mais voltarão! Se cheias ou crescentes serão boas às novas, nos luares de então! Se me amas, serei a sua magistral canção! Se me amas no amor que me vivencie amando a razão...
“A Poetisa dos Ventos”
Deth Haak
11/8/2005
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