A dor de Amor, não pode nem deve ser real, uma mera ilusão…
E eu cai nos teus braços
Através dos teus olhos
No erro repetido
De uma velha sensação
Aprendendo depois de demasiadas vezes
Cometido o tal erro
Que
A dor de Amor, não pode nem deve ser real, uma mera ilusão…
E eu queria-te
Queria
Não querendo
Amando-te
Mas temia-te
Numa delicada
Dicotomia
Onde as tuas lágrimas
Não deixavam de cair
Mesmo enquanto eu dormia…
Sim
A velha história
Tão velha como a própria humanidade
Onde o amor mais desejado
É o amor mais temido
Sim
Aconteceu comigo
Através de ti
A pessoa mais fascinante
E perturbadora
Pelo menos para mim
Que eu jamais conheci
Sendo que tudo deve ter um fim
Que aconteceu quando desliguei
A fonte das tuas angustias
A fonte da tua alimentação
Desliguei a nossa comum luz
Sorri por fim
Aprendendo de uma forma terminal
Que
A dor de Amor, não pode nem deve ser real, uma mera ilusão…