Real

Real tudo o que digo...

Maravilhoso como um irmão meu...

Como o céu, por quanto o amo...

Triste, porque longe...

Como a noite...quando o verbo se desfaz noutro tempo...

Alegre, como a primavera a florir no mútuo entendimento...

Entusiasmante, em cada nova conquista de vida...

Como um amor que nunca acabará...mesmo além da morte...

Expectante, na estudiosa lucidez comum a manos...

Gémeos, não por nascença...mas por vivência...

Real tudo o que digo...

Sôfrego, como ver sofrer um enfermo...que Deus ainda há-de salvar,

Nesta ânsia de nunca perder um irmão único...

Esquizofrénico, em alucinação pontual,

Incapaz de destruição...

Louco, porque vira e revira, mas fica...pela inteligência...

Real tudo o que digo...

Na certeza de futuro, muro inabalável,

De um amor...que une dois irmãos.

Geograficamente distantes...

Politicamente juntos...sempre...

Numa União Europeia!

Vénus Ad Extremum
Enviado por Vénus Ad Extremum em 22/09/2010
Reeditado em 22/09/2010
Código do texto: T2513377
Copyright © 2010. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.