Sinto, simplesmente eu Sinto…
Algo que aparece
Quando certas palavras
Te costumo escrever
E é só na escrita
Que há o nosso por do sol
O nosso amanhecer
É nas palavras
Escritas
Porque não as aceitas ditas
Quanto te digo
Com a minha vulgar febre de viver
Que te Amo
Com um sorriso só meu
Que penso
Só tu
O saberás reconhecer…
Reconhecer que há coisas
Que mais do que ditas
Devem ser sentidas
Porque há coisas
Que pura e simplesmente
Perdem o seu sentido
O seu nexo
São as tais palavras de Amor
Que guardo e dou
A quem amo
E apenas
A quem amo
Na portentosa espuma dos meus dias
Em que a velocidade a que vivo
Aparentemente
Parece dar a tudo
Uma breve data de validade
Talvez sim…
Mas há coisas que não mudam
Como o amor
E tu sabes
Tu sentes
Que apesar de todos os “poréns”
O meu Amor por Ti
Durará
A minha Eternidade…