Sinto, simplesmente eu Sinto…

Algo que aparece

Quando certas palavras

Te costumo escrever

E é só na escrita

Que há o nosso por do sol

O nosso amanhecer

É nas palavras

Escritas

Porque não as aceitas ditas

Quanto te digo

Com a minha vulgar febre de viver

Que te Amo

Com um sorriso só meu

Que penso

Só tu

O saberás reconhecer…

Reconhecer que há coisas

Que mais do que ditas

Devem ser sentidas

Porque há coisas

Que pura e simplesmente

Perdem o seu sentido

O seu nexo

São as tais palavras de Amor

Que guardo e dou

A quem amo

E apenas

A quem amo

Na portentosa espuma dos meus dias

Em que a velocidade a que vivo

Aparentemente

Parece dar a tudo

Uma breve data de validade

Talvez sim…

Mas há coisas que não mudam

Como o amor

E tu sabes

Tu sentes

Que apesar de todos os “poréns”

O meu Amor por Ti

Durará

A minha Eternidade…

Miguel Patrício Gomes
Enviado por Miguel Patrício Gomes em 21/09/2010
Reeditado em 21/09/2010
Código do texto: T2512466
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