O IMPOSSÍVEL NO ENTÃO!

É improvável...talvez!

É impossível...ou não!

É incoveniente...então?

Resposta ou pergunta?

Se for resposta, me cala e dói diante de um amor

Fatalmente desbancado por tal condição

Que limita meu fazer! Mas, não prende meu querer....

Se for pergunta, é renovação de tudo por um senão

Que nasceu do teu olhar ligeiramente atrofiado na moral (i)racional.

Resposta ou pergunta?

Dois lados, duas condutas

Uma guiada na razão,

a matar a outra que respira num então!

Foi salva por um talvez na contramão

A razão já respondeu!

Atacando um sentir que é balela num devir

Obrigando-me a ter que ver

Que se perguntar ou responder

Meus contrários vêm dizer

Pode esperança aqui nascer!

Mas, dependendo d’onde vê

É um anômalo amor

Que nem mesmo apontou

E se a razão não abortou

Já nasceu pronto pra morrer..

Resposta ou pergunta?

Dois lados, duas condutas

Uma guiada na razão,

a matar a outra que respira num então!

Foi salva por um talvez na contramão

Nesse mundo racional, de definição e afirmação

Escancara-se de antemão: Anomalia aqui não há!

Configuro-me anormal, preferindo a contramão

Não ao final! Sim ao então!

Se é arriscado ou, se não...Não me importa!

Melhor sofrer no então possível a agonizar um seco não

Por imposta convenção

De uma imperfeita razão.

Resposta ou pergunta?

Dois lados, duas condutas

Uma guiada na razão,

a matar a outra que respira num então!

Foi salva por um talvez na contramão

Se viver é arriscar, me permito encantar

Se vou errar ou acertar,

Não haverá como provar

Nem tampouco há discussão

Pois no sentir de cada um

Sempre tem uma razão!

MARCELO LIZARDO
Enviado por MARCELO LIZARDO em 21/09/2010
Reeditado em 21/09/2010
Código do texto: T2511757