O IMPOSSÍVEL NO ENTÃO!
É improvável...talvez!
É impossível...ou não!
É incoveniente...então?
Resposta ou pergunta?
Se for resposta, me cala e dói diante de um amor
Fatalmente desbancado por tal condição
Que limita meu fazer! Mas, não prende meu querer....
Se for pergunta, é renovação de tudo por um senão
Que nasceu do teu olhar ligeiramente atrofiado na moral (i)racional.
Resposta ou pergunta?
Dois lados, duas condutas
Uma guiada na razão,
a matar a outra que respira num então!
Foi salva por um talvez na contramão
A razão já respondeu!
Atacando um sentir que é balela num devir
Obrigando-me a ter que ver
Que se perguntar ou responder
Meus contrários vêm dizer
Pode esperança aqui nascer!
Mas, dependendo d’onde vê
É um anômalo amor
Que nem mesmo apontou
E se a razão não abortou
Já nasceu pronto pra morrer..
Resposta ou pergunta?
Dois lados, duas condutas
Uma guiada na razão,
a matar a outra que respira num então!
Foi salva por um talvez na contramão
Nesse mundo racional, de definição e afirmação
Escancara-se de antemão: Anomalia aqui não há!
Configuro-me anormal, preferindo a contramão
Não ao final! Sim ao então!
Se é arriscado ou, se não...Não me importa!
Melhor sofrer no então possível a agonizar um seco não
Por imposta convenção
De uma imperfeita razão.
Resposta ou pergunta?
Dois lados, duas condutas
Uma guiada na razão,
a matar a outra que respira num então!
Foi salva por um talvez na contramão
Se viver é arriscar, me permito encantar
Se vou errar ou acertar,
Não haverá como provar
Nem tampouco há discussão
Pois no sentir de cada um
Sempre tem uma razão!