O sol ocaso

Quando a tarde cai admiro ao longe o sol ocaso

Atrás da montanha lá no sem fim do mundo

Devaneio-me de olhos abertos, sinto-me imaculado,

Aumentando neste peito meu o amor mais profundo.

O fulgor delicado, que aos poucos desaparece,

Clareia no meu ser o fogo ardente da paixão,

E no espaço a mim reservado imaginando fico

Seu brilho de súbito se ocultando na imensidão.

À noite logo se vai e suave vem o alvorecer

Qual uma chama de amor animando corações

Na madrugada calma, bruna e cheia de viver!

Oh... Resumido momento tenha pena deste poeta

Por que açoita este coração sem castigo merecer,

Deixando nessa escuridão minha alma inquieta a sofrer!

R J Cardoso
Enviado por R J Cardoso em 28/09/2006
Reeditado em 29/09/2006
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