TERMÔMETRO
TERMÔMETRO
O teu amor já não tem mais
O sabor de um chope gelado.
Os teus dias de verão esfriaram.
E as noites de calor minguaram...
Os teus doces beijos de favos,
Já não tem mais o sabor do mel.
Apagou-se o brilho do teu olhar
E no escuro, vivo em meu céu.
A tua pele, as tuas curvas sensuais.
Não tem mais o frescor primaveril.
Das tuas mãos, perdeu-se a maciez,
Das tulipas, do jasmim que floriu.
Caiu a temperatura do teu corpo.
O termômetro vibra no zero grau.
Com pena, digo-te: tudo acabou!
Não consigo viver com esse mal...
Benjamines