E diz sim
Ao beijo.
E no lampejo
Os olhos são puro desejo.
E o Translúcido desejo
Segue pela rua sem nexo
E a moça feito um cisne
Espalha-se no lago.
Contínua hélice
Que me deseja – obsesso
E no quarto
Entre flores e velas
O poema morde o próprio
Dente – o sexo.