E diz sim

Ao beijo.

E no lampejo

Os olhos são puro desejo.




E o Translúcido desejo

Segue pela rua sem nexo

E a moça feito um cisne

Espalha-se no lago.



Contínua hélice

Que me deseja – obsesso



E no quarto

Entre flores e velas

O poema morde o próprio

Dente – o sexo.

ALBERTO ARAÚJO
Enviado por ALBERTO ARAÚJO em 21/09/2010
Código do texto: T2510997
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