ÁGUA DO AMOR

Por você, eu bebi a água que não mata a sede,

para manter viva a sede de beber o amor,

agora ou a qualquer tempo, se você me pede,

tudo posso dizer-te deste mundo encantador.

É a água que o mundo em vão procura,

mas que é dada de dois em dois somente,

sacia a alma, se ama, se plantam sementes,

reflete a luz da lua em noite escura.

povoa de desejos e sonhos as nossas mentes.

vem, bebe em minhas mão pois está fresca ainda,

te ofereço em minhas palmas algo que nunca termina,

vem beber comigo minha mulher menina,

e terá certeza que esse amor nunca terá fim

porque fundo no meu coração é que esta essa mina.

E quanto mais se tira mais se tem, feito terra,

pois da terra são os lençóis que conduz a água,

vem, esquece as atuais e passadas máguas,

somos humanos, quem não erra?

errantes mas felizes sem medidas, sem treguas.

Não se assombre ou tema a distãncia,

resuma tudo que tudo eu sou, é assim a vida,

os planos foram feitos pra você, mulher querida,

e não acerta quem o erro reverencia,

não se reprima, essa água cura se houver ferida.

Quando à noite, tiveres sede e o sono tardar a chegar,

Levanta, sente-se sobre seu leito aparente vazio,

e se por ventura, da noite te acoitar o frio

lembre-se que estou aqui sempre que desejar,

fazer da noite fria, sempre noite quente de delirio.

Joel A Silva
Enviado por Joel A Silva em 20/09/2010
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