ÁGUA DO AMOR
Por você, eu bebi a água que não mata a sede,
para manter viva a sede de beber o amor,
agora ou a qualquer tempo, se você me pede,
tudo posso dizer-te deste mundo encantador.
É a água que o mundo em vão procura,
mas que é dada de dois em dois somente,
sacia a alma, se ama, se plantam sementes,
reflete a luz da lua em noite escura.
povoa de desejos e sonhos as nossas mentes.
vem, bebe em minhas mão pois está fresca ainda,
te ofereço em minhas palmas algo que nunca termina,
vem beber comigo minha mulher menina,
e terá certeza que esse amor nunca terá fim
porque fundo no meu coração é que esta essa mina.
E quanto mais se tira mais se tem, feito terra,
pois da terra são os lençóis que conduz a água,
vem, esquece as atuais e passadas máguas,
somos humanos, quem não erra?
errantes mas felizes sem medidas, sem treguas.
Não se assombre ou tema a distãncia,
resuma tudo que tudo eu sou, é assim a vida,
os planos foram feitos pra você, mulher querida,
e não acerta quem o erro reverencia,
não se reprima, essa água cura se houver ferida.
Quando à noite, tiveres sede e o sono tardar a chegar,
Levanta, sente-se sobre seu leito aparente vazio,
e se por ventura, da noite te acoitar o frio
lembre-se que estou aqui sempre que desejar,
fazer da noite fria, sempre noite quente de delirio.