Semeadura

Semeio o amor por onde ando...

E na vitrina de mim mesmo

Percebo minh'alma descalça e despida...

São tantos dissabores, tantos desenganos,

Que minha nudez íntima com o passar dos anos

Alicerçou no apogeu minha sensibilidade...

Fruto de uma sensualidade quebrantada pelo destino,

A semeadura do meu amor ficou intoxicada,

Por onde ando antevejo uma nova alvorada

Cujos alicerces me protegerão dos desatinos...

A colheita em meu âmago é vasta e profunda

E o sol no horizonte com seu brilho cristalino

Deixar-me-á imune das imundícies e das coisas imundas

Para que sejam banidos de mim sintomas de dor

E eu possa seguir caminhando e semeando amor!

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Ivan Melo
Enviado por Ivan Melo em 19/09/2010
Código do texto: T2508199
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