Devora-me...

Devoras-te o meu ser como uma

Loba faminta, devora sua

Presa. Fez de minha alma tua eterna escrava

Apartir do momento que meus lhos

Viram os teus.

Levas-te consigo toda minha

Inocência, deixando-me só a

Indecência, e o pouco amor que

Ainda resta em mim continua preso

A um passado, e

Nas garras de uma loba faminta

Que devorou não só meu coração

Mas toda minha sensatez e

Vontade de viver.

Devora-me os sonhos e o desejar...

Devora-me por completo até agonizar

Em tuas garras e boca

Sedentas pra Amar.

Devora-me...

Devora-me...

Antes do amanhecer.

Tira do meu ser a pouca energia que

Me resta.

Devora esta presa que não sabe viver

Sem tua tortura.

Devora-me...

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DomPoeta
Enviado por DomPoeta em 19/09/2010
Reeditado em 04/01/2014
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