Desenrolando Espirais

Desenrolei os espirais do tempo

invertendo suas voltas

Deixando suas idas e vindas sob o poder do acaso

Descobria seus segredos

Ignorava seu retorno

Atropeçando o passo encolhido de nossas horas

Volta e meia me pertubava

As crateras deixadas pelo medo que nos perseguia

De um amor tão puro e belo

Surgiu a anatomia escultura de prazer

Que entre retratos falados, me diziam a uma só voz

Acentuando os nossos desejos em la maior como canção

E nessa sinfonia cafona de dizer que amar é viver

Vivi durante anos a sua espera

Sem perceber que esteve o tempo todo ao meu lado em Silencio

Enlaçando-me e me sufocando

Insistindo nos suspiros, sons e arpejos

Dessa melodia que não precisa mais tocar

Eder Marçal
Enviado por Eder Marçal em 18/09/2010
Código do texto: T2505234
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