DO REPOUSO QUE EMANAS
Porque me vens assim como um doce sopro
a menear a bandeira alva da paz a dormitar em mim.
E vens espargindo calma em minh’alma.
Tomas-me por inteira ressurgindo vida,
conduzindo-me ao mais alto monte
para que possa aspirar o perfume da noite.
Ouço o menestrel dos ventos a declamar o canto
debulhando as notas coloridas como a desfiar o rosário.
Por entre os dedos dedilho tua face suave...
Sinto-te ...Te leio em Braille.