Deixas…Meu quase desamor, Deixas…
Que o tempo passe por nós
Sem nada fazer
E muito menos dizer
Que a noite se transforme em trevas
Das quais eu fujo
E depois não te lamentes
Que talvez sem querer
Me conseguiste perder…
Deixas que o belo
Se torne em vulgaridade
E eu evito esse lugar comum
Pois tal fere de morte
A minha interioridade…
Deixas que deixe de gostar de ti
Na esperança vã e fútil
Que esse amor dure pare sempre
Ignorando
Que eu vivo
Não para o passado
Mas sim para o futuro
E sobretudo
No presente…
E assim
A estrela que sinto que ainda és
Começa a deixar de brilhar
E dou comigo
A outras coisas
Contemplar
A viver outros mundos
Onde
Para nosso mal
Sinto
Mais do que sei
Não terás nele
Lugar
Pois tal
Deixas
Deixas
Deixas…