Deixas…Meu quase desamor, Deixas…

Que o tempo passe por nós

Sem nada fazer

E muito menos dizer

Que a noite se transforme em trevas

Das quais eu fujo

E depois não te lamentes

Que talvez sem querer

Me conseguiste perder…

Deixas que o belo

Se torne em vulgaridade

E eu evito esse lugar comum

Pois tal fere de morte

A minha interioridade…

Deixas que deixe de gostar de ti

Na esperança vã e fútil

Que esse amor dure pare sempre

Ignorando

Que eu vivo

Não para o passado

Mas sim para o futuro

E sobretudo

No presente…

E assim

A estrela que sinto que ainda és

Começa a deixar de brilhar

E dou comigo

A outras coisas

Contemplar

A viver outros mundos

Onde

Para nosso mal

Sinto

Mais do que sei

Não terás nele

Lugar

Pois tal

Deixas

Deixas

Deixas…

Miguel Patrício Gomes
Enviado por Miguel Patrício Gomes em 17/09/2010
Código do texto: T2504636
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