ALVORECER DA PASSARADA
É o cair da tarde! A noite começa a surgir,
As aves em bando, seus ninhos vão ocupar;
Em cantos méleos, um musical a espargir,
Sinfonia dos plumejados em lindo chilrear.
É noite, está tudo calmo, só a coruja a piar,
Nédios raios lunares clareavam a escuridão.
Volta o sol, já manhã, a passarada a gorjear,
Todos tomavam rumo, indo em toda direção.
Em busca do alimento, seu rebento alimentar,
Este é o diurnal das matas, fato de admiração,
Multímodos cantos que se faziam orquestrar,
Numa gaia ternura, e com grande ostentação,
Tudo recomeçava no mais abundante alvorar;
Cenário ornitológico, Natureza em recreação.
Riva. 056