Cópulas de Amor

Copulas com minh’alma

Selvagem, agreste se acalma

Você se veste e traveste

Nas sinfonias do tempo

Esperas sinceras ao relento

Degusta os bons sentimentos

Bebe d’água sagrada da fonte

Que jorra do seu consciente

E como é bom vê-la parindo...

Versos em flor se abrindo

Como a chegada da primavera

Em suas palavras todas as estações

Dançam e flutuam sensações

E o poeta abre as comportas do coração

E derrama sua chama pelo chão

Não paga pedágio pelo contágio

Corre na estrada as suas palavras

Sem medo esparrama sua lavra

Tal qual vulcão na plena erupção

Que das entranhas em revolução

Jorrou na implosão da emoção

E assim o amor logo contamina

Pelas veias das minas em combustão

Mudando toda uma geografia

Que enriquece o nosso dia a dia.

Hildebrando Menezes

Nota:Justiça seja feita à poetisa Sheila Assis

que foi a fonte de inspiração destes versos

com sua postagem:

http://academiasheilaassis.ning.com/profiles/blogs/frenesim-de-poeta

Navegando Amor
Enviado por Navegando Amor em 17/09/2010
Reeditado em 17/09/2010
Código do texto: T2503464