Cópulas de Amor
Copulas com minh’alma
Selvagem, agreste se acalma
Você se veste e traveste
Nas sinfonias do tempo
Esperas sinceras ao relento
Degusta os bons sentimentos
Bebe d’água sagrada da fonte
Que jorra do seu consciente
E como é bom vê-la parindo...
Versos em flor se abrindo
Como a chegada da primavera
Em suas palavras todas as estações
Dançam e flutuam sensações
E o poeta abre as comportas do coração
E derrama sua chama pelo chão
Não paga pedágio pelo contágio
Corre na estrada as suas palavras
Sem medo esparrama sua lavra
Tal qual vulcão na plena erupção
Que das entranhas em revolução
Jorrou na implosão da emoção
E assim o amor logo contamina
Pelas veias das minas em combustão
Mudando toda uma geografia
Que enriquece o nosso dia a dia.
Hildebrando Menezes
Nota:Justiça seja feita à poetisa Sheila Assis
que foi a fonte de inspiração destes versos
com sua postagem:
http://academiasheilaassis.ning.com/profiles/blogs/frenesim-de-poeta