Eterna Procura

Procuro a utopia

Nivelada em paredes esbranquiçadas

Morro a cada dia

De uma morte mal vivida

Ao redor da ferida

Só me sobram lamentos

De lagrimas acidas que me queimam o ser

Meu delírio, incompreensivel

Um enigma insistente...

De contar estrelas tambem me canso

Pois a que me falta, não sei por onde anda

Nosso sonho industrioso, construido em meias faces

Que não se revelam

Pleno de sabor, ópio e desejo

Me enterro de corpo e alma por inteiro

Na eterna procura de nossos laços

Que se entrelação em fitas de setim

Como em um emblema de quase morte

Como mensagem de uma vida

Eder Marçal
Enviado por Eder Marçal em 16/09/2010
Código do texto: T2501774
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