Eterna Procura
Procuro a utopia
Nivelada em paredes esbranquiçadas
Morro a cada dia
De uma morte mal vivida
Ao redor da ferida
Só me sobram lamentos
De lagrimas acidas que me queimam o ser
Meu delírio, incompreensivel
Um enigma insistente...
De contar estrelas tambem me canso
Pois a que me falta, não sei por onde anda
Nosso sonho industrioso, construido em meias faces
Que não se revelam
Pleno de sabor, ópio e desejo
Me enterro de corpo e alma por inteiro
Na eterna procura de nossos laços
Que se entrelação em fitas de setim
Como em um emblema de quase morte
Como mensagem de uma vida