MEDO DO AMOR...
Agora você sentia medo
do amor
Porque ele poderia apagar
as ilusões dos momentos
que ainda iríamos viver.
Mas não era apenas um
medo que te acossava.
E sim uma vontade de ser
apenas você mesma.
A rainha que diria como o
amor deve se comportar.
E então você olhava para
si mesma
Tentando enxergar todo
o teu passado
Onde teus antigos desejos
agora de você se
ocultavam
Desejos amor-tecidos.
Ah...esse voltar...ao tudo
o que era antes,
esquecida de todo este
presente que flui
como incessante rio
dizendo simplesmente:
quero voltar ao que era
antes.
E eu te olhando...e ainda te
amando,
sabia que não havia mais o
antes.
O papel carbono se desfizera
no tempo.
Não havia mais como
reproduzir
tudo o que se havia vivido
e sentido.
Então te beijei pela última vez.
E nossos corações bateram
muito forte.
E emocionados cada um
seguiu o seu sendero,
feito de suas próprias
convicções.
E a vida seguia indiferente,
e nem ligava.
Só nós é que sentíamos
essa despedida.
E a vida como um lago
espelhado
mostrava-se toda
exuberante.
Um pássaro voou...no
entardecer
E isso era apenas
um augúrio.
De que um laço se
desatara...
para sempre...
Sim...para sempre.
Enquanto...ouvia-se ao
longe...
o melancólico concerto
”The Emperor Adagio”
de Beethoven...
interpretado ao piano por
Michael Dulin.
Um concerto certo para este momento...de partida.
E Beethoven nem imaginaria isso.
Certamente não...
Nem eu.
-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-
Autor:Cássio Seagull
Poesia que fiz em 14-09-10- 18h- SP
Lua minguante – nublado – 23 graus
Beijos e abraços ...boa quarta.
cseagull2@hotmail.com
-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-
Agora você sentia medo
do amor
Porque ele poderia apagar
as ilusões dos momentos
que ainda iríamos viver.
Mas não era apenas um
medo que te acossava.
E sim uma vontade de ser
apenas você mesma.
A rainha que diria como o
amor deve se comportar.
E então você olhava para
si mesma
Tentando enxergar todo
o teu passado
Onde teus antigos desejos
agora de você se
ocultavam
Desejos amor-tecidos.
Ah...esse voltar...ao tudo
o que era antes,
esquecida de todo este
presente que flui
como incessante rio
dizendo simplesmente:
quero voltar ao que era
antes.
E eu te olhando...e ainda te
amando,
sabia que não havia mais o
antes.
O papel carbono se desfizera
no tempo.
Não havia mais como
reproduzir
tudo o que se havia vivido
e sentido.
Então te beijei pela última vez.
E nossos corações bateram
muito forte.
E emocionados cada um
seguiu o seu sendero,
feito de suas próprias
convicções.
E a vida seguia indiferente,
e nem ligava.
Só nós é que sentíamos
essa despedida.
E a vida como um lago
espelhado
mostrava-se toda
exuberante.
Um pássaro voou...no
entardecer
E isso era apenas
um augúrio.
De que um laço se
desatara...
para sempre...
Sim...para sempre.
Enquanto...ouvia-se ao
longe...
o melancólico concerto
”The Emperor Adagio”
de Beethoven...
interpretado ao piano por
Michael Dulin.
Um concerto certo para este momento...de partida.
E Beethoven nem imaginaria isso.
Certamente não...
Nem eu.
-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-
Autor:Cássio Seagull
Poesia que fiz em 14-09-10- 18h- SP
Lua minguante – nublado – 23 graus
Beijos e abraços ...boa quarta.
cseagull2@hotmail.com
-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-