À Vênus
Eu a leio em espaços imensos,
quando encontro o horizonte de seus versos
que nunca se perdem no vazio...
sua beleza fulgura em meu céu,
encobre seu amor num transparente véu,
por seu brilho matinal ainda me guio...
Doce e amada musa de tantos momentos,
passo horas decifrando esses seus encantamentos...
apaixonei-me por sua pureza enigmática,
suave poesia aromática...
intensos versos...
e uni versos...
Em outros céus jazem milhões de estrelas,
mas seu reluzir é intenso, brilhante e vivo.
continuo em sua rota, solitário, cativo...
fluindo emoções sem conseguir detê-las...
Gosta do que escrevo?
Invadi seu espaço?
Você me enche de desejo
e já não sei mais o que faço...
íntimo do tempo,
aguardando uma nova visita,
o que não será surpresa,
vindo da estrela mais bonita!
Venha, deixe outro beijo...
me diga se gostou,
ou se leu, ao menos...
inspire-me novos poemas,
minha musa, minha Vênus!