AH, O AMOR!
O amor romântico é só um mito.
Dura o calor de uma brasa
Reluz o tempo do seu clarão.
O amor platônico é um ideal
Utopia, ficção.
Depois que passa o veneno do cupido
Apaga-se o fogo do desejo
Da vontade, da paixão.
O que resta é só silêncio
Desentendimento
Decepção.
Em alguns casos, cuidado, costume
Companheirismo, acomodação.
Lembranças do que foi, saudades, doce ilusão.
A gente quer de novo sentir!
Seria o amor livre, confluente,
A forma mais sublime de amar que se sente?
Sem egoísmo, vaidade, possessões,
As uniões se dariam por afeto,
Afinidades, concessões.
Sem apego doentio, domínios, servilidade.
Com respeito mútuo, carinho, tesão
E acima de tudo muita liberdade.
É possível algo assim existir?
Ah, o amor!
Uma incógnita.
Causa tantos danos-benefícios
Mas como um vício
O fato é que a gente quer de novo sentir.
O amor romântico é só um mito.
Dura o calor de uma brasa
Reluz o tempo do seu clarão.
O amor platônico é um ideal
Utopia, ficção.
Depois que passa o veneno do cupido
Apaga-se o fogo do desejo
Da vontade, da paixão.
O que resta é só silêncio
Desentendimento
Decepção.
Em alguns casos, cuidado, costume
Companheirismo, acomodação.
Lembranças do que foi, saudades, doce ilusão.
A gente quer de novo sentir!
Seria o amor livre, confluente,
A forma mais sublime de amar que se sente?
Sem egoísmo, vaidade, possessões,
As uniões se dariam por afeto,
Afinidades, concessões.
Sem apego doentio, domínios, servilidade.
Com respeito mútuo, carinho, tesão
E acima de tudo muita liberdade.
É possível algo assim existir?
Ah, o amor!
Uma incógnita.
Causa tantos danos-benefícios
Mas como um vício
O fato é que a gente quer de novo sentir.