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AMOR EM VERSOS!
Por certo minha amiga, entrego minha vida aos teus arranjos,
Tua destra me consola, e afaga meu brio de homem tremulo,
Tua boca medida, teu seio em rijos patamares,
Teus anjos cultivadores de sonhos,
Tuas palavras certas;
Teu doce beijo...
Tu me escondes das dores lancinantes;
E a clareza da tua fala me inebria,
E eu sou novamente menino:
Ansioso, temente, nervoso!
No teu corpo, meu esconderijo, meu prazeroso riso!
Inebriado; no escuro tateio tuas vertentes,
No claro; vejo teu céu, róseo - esplendor!
E minha vida é existência una - indivisível...
Tormentos (somos) para os descrentes do amor.
Assim minha amiga, minha fêmea, minha esposa, meu amor!
Dito versos, que se encaminham por pernas próprias,
Pois, tu me sustentas com o ócio
De saber-se amado e protegido, por teus braços de oxum,
Minha sereia de visgo e mel!
Força da natureza, onde bebo e me recosto.
Sou teu homem - vertido menino!
Pedra de cachoeira, por onde tu te derramas
E se esvai em doces tormentos de querer;
Ficar retida nos desvãos de meu coração;
Mas, a vida é doce encanto, feita de solicitudes
E curvas desvairadas;
Nasci, e morri! Ao te conhecer renasci.
Não me entregue fardos,
Sou poeta de vaticínios doridos,
Careço de teu amplexo de flores, e dos teus amores!
Fechemos as portas dos sentidos; os vícios não são nossos;
O mundo é pátria distante, que encerra tormentos;
Nosso amor; doces responsos, ditos de arcanjos,
Chuvas evocativas de promessas renovadoras,
Esteio de um mundo futuro, sombreiro da felicidade!
Agora amiga, que saibam, tanto quantos
De nosso encanto e de nosso amor!
Imagem: Rabe da Roseh
AMOR EM VERSOS!
Por certo minha amiga, entrego minha vida aos teus arranjos,
Tua destra me consola, e afaga meu brio de homem tremulo,
Tua boca medida, teu seio em rijos patamares,
Teus anjos cultivadores de sonhos,
Tuas palavras certas;
Teu doce beijo...
Tu me escondes das dores lancinantes;
E a clareza da tua fala me inebria,
E eu sou novamente menino:
Ansioso, temente, nervoso!
No teu corpo, meu esconderijo, meu prazeroso riso!
Inebriado; no escuro tateio tuas vertentes,
No claro; vejo teu céu, róseo - esplendor!
E minha vida é existência una - indivisível...
Tormentos (somos) para os descrentes do amor.
Assim minha amiga, minha fêmea, minha esposa, meu amor!
Dito versos, que se encaminham por pernas próprias,
Pois, tu me sustentas com o ócio
De saber-se amado e protegido, por teus braços de oxum,
Minha sereia de visgo e mel!
Força da natureza, onde bebo e me recosto.
Sou teu homem - vertido menino!
Pedra de cachoeira, por onde tu te derramas
E se esvai em doces tormentos de querer;
Ficar retida nos desvãos de meu coração;
Mas, a vida é doce encanto, feita de solicitudes
E curvas desvairadas;
Nasci, e morri! Ao te conhecer renasci.
Não me entregue fardos,
Sou poeta de vaticínios doridos,
Careço de teu amplexo de flores, e dos teus amores!
Fechemos as portas dos sentidos; os vícios não são nossos;
O mundo é pátria distante, que encerra tormentos;
Nosso amor; doces responsos, ditos de arcanjos,
Chuvas evocativas de promessas renovadoras,
Esteio de um mundo futuro, sombreiro da felicidade!
Agora amiga, que saibam, tanto quantos
De nosso encanto e de nosso amor!
Imagem: Rabe da Roseh