AMOR QUE SÓ DO AMOR
NÃO SE CONTENTA...
 


Agora ela estava mais

calma comigo
E entendia que éramos um
do outro para sempre,
sem esse incessante
enfeitar-se 
do amor compendial,
que em mim vinha fazer
desacreditar
que a paixão era menos
importante
do que o amor...
que de amor se contentava.
 
 
Meu corpo estremecia
quando na noite
ela surgia....trazida pelos
ventos de roda moinhos
E me dizia apenas:
oi amore...saudades !!!
 
Então eu já sabia que ela me
buscava
Para trazer o seu prazer
guardado uma semana inteira
e que não pudera  ser realizado,
 pois nossas atividades do
dia-a-dia
nos afastavam como naus
de suas costas
para um mar aberto.
onde não nos víamos...
nem de luneta.
 
Havia então uma imensidão
apenas entre nós...
E nossos encontros
acabavam em rarezas,
e eu tinha sempre de dizer
que pouco
havia avançado
na leitura de nosso delicioso
amor... que mais
parecia um conto sem fim.
 
Mas quando ela simplesmente
deixava para mim
uma mensagem de seu querer...
exultante meu
coração batia mais depressa !
 
E as palavras eram breves,
mas muito singelas:
 
“Oi amore...saudades...”
 
E ela estava sendo muito sincera.
Muito mesmo...pois nem havia
motivos para ser diferente.
 
E com essas três palavras eu me contentava...
Porque ela sempre  me amava.
E meu coração sempre disparava.
 
Ah....esses ventos...da noite...
Mexem comigo...e com ela.
 
 
 
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Autor:Cássio Seagull
Poesia que fiz em 11-09-10 às 23 h SP
Lua nova – sol – 18 graus
Beijos e abraços para você...Até mais.
cseagull2@hotmail.com
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