Por que meu deus? Devo eu explicar, á ínfima mosca a grandeza do perdão!
Melhor seria eu desmanchar minha certeza e ir à outra direção.
O espírito, este viajante pela eternidade, encontra nas almas; riso ou comiseração.
No bruto e irascível servente da carne, encontra delírio e comichão.
Nada sou! E toda minha verdade reside nesta verdade, gloria da ciência de então!
A eternidade é mentira que revolve as folhas mortas apontando a podridão
Não há o amanhã de sonhos e lugares comuns, somente o hoje e a ocasião,
Mal dorme a folha e o fruto já se avizinha, e nenhuma vontade impede a floração,
Deus dentro de mim ergue templos que logo que deixo, cai em desconstrução.
Não cultivo flores para a terra, objetivo o perfume que se eleva ao bastião,
Dos céus onde a noiva perdura-se em perfumes exumados das glorias do meu chão
O futuro!... Este refrigério para almas sonhadoras, é, em minha casa ilusão,
O tempo é pavio de vela, logo estará sem a cera dos sonhos será nodoa de carvão.
Transporto no meu peito as certezas de outros cultivadores, minha verdade é sem razão.