Reflexos do Silêncio

Seja em verso ou em prosa,

Parte a nau lavando

Meus riscos e rabiscos

Meros itinerantes lúdicos,

Ao condão rubro,

Figurado em teu peito!

Minha forma de amar é plena,

Como o mar beijando a areia

E deixando grafado

O que só os olhos do coração podem ler,

E a alma, melodiar!

Lânguida feito tua silhueta,

São as origens destas palavras,

Refletidas pelo silêncio,

Outrora sutil, mestre,

Deste sentir dolorido, néctar!

Capataz do meu destino,

Sigo por efêmeras quimeras,

Traços embelezados no amor,

Ensolarado em teu olhar,

Sempre o Eros em alquimia, poesia!

Auber Fioravante Júnior

30/08/2010

Porto Alegre – RS