DIVA & DIVÃ
No fim do turno
No inicio do terno
No canto violeta escuro
Retorno... Retomo
Passado o analista
Entre saídas da rota
Derrapadas das pistas
E “desta” nova-(viva)-vida não faço análise
Delicado delito compulsivo
Deleito-me, em êxtase meditado
Sentido, celebrado e esperado
Deito-me
Divã de carnes suaves
Do próximo sul vêm os quentes Ares
Vagam de suas narinas
Raios de sem-som solares
Ao Leste nasce o sol de tua axila celeste
Ao lado Oeste doce regado campestre...
Tua saliva encosta... Os seios vivos
Montanhas de superação, ao alvo
Seu róseo mamilo, unilateralmente quente
Entre coxas e dentes, reservo-me o prazer maior
Entre carnes e sementes o tempo eterno do segundo
Desperta o máximo difuso
Entre Seios-Carnes-Mamilos-Dentes...
Respiro-me, inspiro-te e somos estrelas em casca de gente!