Quem Diria

É a vitória da minha delicadeza

Sobre a aspereza,

Sobre a inconstância,

Sobre a ignorância...

Sobre a intemperança,

A sua insegurança...

Eu enfrentei sua invencível personalidade,

Construída sobre uma avalanche de fragilidades.

Você gritou, esperneou,

Fez um barulho danado.

Quem poderia imaginar o que viria a seguir:

Você passou a me dedicar o seu sorrir!

Não consegue me deixar quieto.

Faz questão de estar sempre por perto.

Provoca-me com sua inquestionável beleza,

Embora lhe falte uma boa dose de leveza...

Transformou meu ângulo de visão, em sua passarela!

Não sai mais da frente da minha janela...

Tenho que lhe confessar

Que fui pego de surpresa:

Estamos no avesso da minha certeza.

Não sei onde vamos chegar.

Estou lhe dando corda,

Para ver se você, de uma vez por todas, acorda.

Não tenha medo.

É bem claro o meu enredo.

Posso sim, fazer-lhe muito bem.

Devemos sim, ir beeeem além...

Venha! Repouse seu cansaço,

Em meu abraço!

Dê-me sua mão.

Descanse, um pouco, em meu coração.

Sei que foi exaustiva sua jornada.

Recomponha-se sob a minha afeição ensolarada.

Vídeo indicado:

http://www.youtube.com/watch?v=tI2UuoJ77ec&p=B6D9D2EB09BE82D8&playnext=1&index=46

Claudio Poeta
Enviado por Claudio Poeta em 11/09/2010
Reeditado em 11/09/2010
Código do texto: T2491102