Se quiseres
Para o Mote:
De tudo ao meu amor serei atenta
Se quiseres...
Um pequenino desejo seu, meu querido
Faz batalhas em meus campos abertos
Alazões correm desertos...
Em ritmo de raios a sorrir
Basta só tu desejar
E eu comando todo o mar,
Um Netuno em mar aberto
E os golfinhos a bailar...
Se você quiser com vontade
Iluminarei a claridade...
Arquivarei no inferno, toda maldade
Replantarei orquideas na lua
Tu, meu amor...
És a única cor em meu horizonte
A mais límpida agua da minha fonte
O único pedido que fiz a Zeus!
E por este amor...
Vago em desfiladeiros eternos...
Cavo o mais quente vulcão de Éros
Morro de amor, em plutão
Faço poesias para os nadas
Nado em direção a corredeira
Me jogo no fogo das bruxas
Engolindo as labaredas
Tudo faço e nada nego
Pego fogo em teu olhar
Um navio cargueiro
derretendo oleo no mar
E assim...
Por tanto amar-te
Ja não vivo, só te sonho
Sou poesia de conto
Vivo encantada de amor.
Márcia Poesia de Sá