Amor filho de Vishnu
Amor filho de vishnu
Morrer por tí é meu destino
Sublime monstro.
Revolto agora em minha alma
És toda dor e toda dádiva,
Faz todo peito virar brasa
E toda brasa ser carvão.
Enfim ou em vão.
Terrivel és tu divino caos,
Da solidão é o acalanto e
Da alegria o lamento.
Oroboros, fim ou infinitude
Que dança suave e manso
Com minha chama e meu tambor
Em suas mãos.
És silencio e canção,
benção e castigo,
Cura e veneno que eu quero e não desejo.
O que vejo, enfim, o que sinto,
É paz e agonia dentro de mim.