Amor filho de Vishnu

Amor filho de vishnu

Morrer por tí é meu destino

Sublime monstro.

Revolto agora em minha alma

És toda dor e toda dádiva,

Faz todo peito virar brasa

E toda brasa ser carvão.

Enfim ou em vão.

Terrivel és tu divino caos,

Da solidão é o acalanto e

Da alegria o lamento.

Oroboros, fim ou infinitude

Que dança suave e manso

Com minha chama e meu tambor

Em suas mãos.

És silencio e canção,

benção e castigo,

Cura e veneno que eu quero e não desejo.

O que vejo, enfim, o que sinto,

É paz e agonia dentro de mim.

William Urick
Enviado por William Urick em 10/09/2010
Código do texto: T2488878
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